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Hoje pela manhã, participei da
Etapa Belo Horizonte do Circuito do Sol. A meta era relativamente simples e o
objetivo era apenas curtir o clima de competição. Acabei até dormindo um pouco
tarde de ontem para hoje e acordei sentindo um pouco o cansaço da pelada que
joguei na manhã anterior.
O
desafio não era dos mais difíceis (me manter no pelotão Quênia, com um tempo de
pelo menos 22:30), mas o clima e os preparativos para a prova ajudaram
bastante. O clima fechado, mas sem chuva era para mim a melhor condição
climática para correr. Depois de estacionar o carro e pegar o chip da corrida,
resolvi começar uma corrida leve para me aquecer e completar a distância semanal
proposta no meu planejamento.
Logo
na largada, já fiquei um pouco chateado, pois vi várias pessoas que deveriam
estar nos pelotões azul e verde se posicionando no local de largada referente
ao pelotão Quênia. Não havia nenhuma pessoa da organização da prova para
posicionar os corredores nos lugares adequados. O resultado foi uma largada
ruim, que eu precisei acelerar e desacelerar diversas vezes para desviar
daquelas várias pessoas que insistem em largar na frente para ficar
literalmente avacalhando quem corre um pouco mais rápido.
Quando
eu fiz o retorno na Praça Paulo G. do Vale, próximo do km1, percebi que estava
num ritmo muito acima do que eu havia planejado: o km1, que eu deveria fazer
com aproximadamente 4:30, eu acabei fazendo com 3:57. O km2 era o que mais me
preocupava, pois haveria um trecho fora da orla da Lagoa, que eu não conhecia.
Pouco depois do km1, havia uma curva para direita. Nesse ponto, por um momento
fiquei com medo de não conseguir alcançar meu objetivo: a curva era seguida uns
200m de uma subida de lascar! Tentei me manter no ritmo desejado, mas quando
terminei a subida, estava difícil respirar. Como eu previ, a rua na qual
passamos era uma rua de paralelepípedos que eu passei tentando me recuperar da
subida anterior. Apesar da dificuldade, completei o km2 em 4:25. Nesse momento
eu já estava de volta à orla da Lagoa e tinha a certeza de que conseguiria
completar a prova dentro do tempo planejado. A partir de então comecei a correr
para curtir a prova e completei os km3 e km4 com os tempos de 4:30 e 4:23,
respectivamente. Quando passei pelo km4, estava me sentindo muito bem e percebi
que eu poderia bater o meu recorde dos 5km (21:39). Resolvi dar aquela “raça” e
acabei fechando o km5 em 3:57 e a prova em 21:14. Novo recorde pessoal e um
tempo muito abaixo dos 22:30 que eu esperava!
Admito que fiquei um pouco
surpreso com o resultado obtido. Depois da entorse no tornozelo que me tirou da
Volta da Pampulha, fiquei praticamente um mês inteiro parado, correndo
esporadicamente e acabei até ganhando 2kg extras com as festas de fim de ano. O
tempo de hoje me deixou feliz e acima de tudo, mais motivado ainda para
conseguir conquistar os objetivos traçados para esse semestre. Acredito que o
recorde dos 10km (abaixo de 44:00) já é uma meta mais perto do que nunca. Além
disso, correr os 21km em 1:35:00 também vai se tornando um desafio cada vez
mais real!!
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